Fosse outra coisa – e talvez fosse um sino.
Fosse outra coisa – e era um coração.
Mas é o que é
que é muito mais
que ser o que não é.
Nem desanima
De ter só um pé
E mesmo esse em cima.
no sítio onde em geral o pé é a mão.
Mário Castrim (1993). Histórias com Juízo. Lisboa: Caminho (4ª ed.), p. 68.